sexta-feira, março 11

Cutter Choice

 Cutter choice

A pedido, faço em primeiro lugar uma breve critica a este tabaco.

Este é um tabaco húmido e de corte fino, assim quando abrimos a embalagem de Cutter Choice, sentimos o tradicional aroma dos tabacos com esta textura e é interessante a cor escura que este tabaco possui. As características de textura e corte, permitem ao tabaco que se molde facilmente a mortalha sendo ideal para quem ainda não esta demasiado familiarizado com o acto de enrolar e perfeito para quem ja "domina". É um tabaco fácil de se fumar, pois o seu travo, apesar de bem caracterizado não é tão forte como o tradicional Amber Leaf (que a meu ver, acaba por se tornar enjoativo a menos que realmente se goste)
  
Dos mais antigos que conheço e ainda aprecio, Cutter Choice é sem duvida um dos tabacos que tem mais capacidade para agradar ao público em geral.

                 Relativamente húmido, corte fino, travo característico que pode fazer lembrar o tradicional Amber Leaf sendo no entando menos demarcado e assim mais fácil de fumar. Uma das coisas que se nota mais rapidamente é a sua cor escura


Custa actualmente 4.10 euros, pode ser facilmente encontrado em muitas tabacarias e a embalagem contem 40g.

                 Tenho observado uma grande procura pelos tabacos menos húmidos, creio que seja nomeadamente pelo “novo público” de tabacos de enrolar, os que até agora fumaram tabaco de maço e viram-se forçados a optar por uma opção menos dispendiosa. Deixo no entanto a nota de que, já que entraram no mundo do tabaco de enrolar, vale a pena experimentar tabacos menos secos, que a meu ver 
contem um sabor mais enriquecido, e este Cutter Choice é sem dúvida um tabaco que vale a pena.

Nota: nao fazer confusão com outros "choice"s (original choice, aromatic choice, vanilla choice, cherry, etc) este Cutter Choice não pertence a familia Mac Baren

terça-feira, fevereiro 22

Aromatic Choice

Aromatic Choice

É este o 1º tabaco.

Que coisa formidável. Para quem não conhece o tabaco é da Mac Baren, ao que me pareceu, marca com bastante nome do mundo dos tabacos para cachimbo. A meu ver, muitas marcas assim aproveitaram os seus recursos para responder à procura que há actualmente no tabaco de enrolar.
Passando ao que interessa. Este tabaco está actualmente ao preço de 5.50euros, traz 40g, tem uma embalagem semelhando à do Amsterdamer (papel por dentro de uma saca de plástico e a embalagem fecha estilo envelope). O corte é fino (mais fino que Amber Leaf), é um tabaco relativamente húmido. Estas qualidades, corte fino e um pouco húmido, tornam esta marca de tabacos, Mac Baren, das mais fáceis de enrolar. É extremamente fácil “moldar” o tabaco à mortalha. É só necessário ter o cuidado de não amassar demasiado o tabaco, pois devido à sua humidade, ele pode ficar demasiado junto e tornar difícil a passagem do ar pelo cigarro.


Quanto a sabor/cheiro (a queimar e na embalagem) é, modo geral uma coisa relativa, por isso vou tentar ser não muito específico e usar palavras não só minhas, mas também de outras pessoas que apreciaram o tabaco. Tem um cheiro (na embalagem) extremamente frutado, apesar de se notar claramente que é um frutado artificial. As frutas que representa são muito provavelmente exóticas com alguma acidez, nomeadamente a manga e/ou o pêssego/alperce. Devido ao seu cheiro notar-se que é sintético, pessoas apontaram como sendo cheiro de baton de cieiro e/ou mousse de frutos “exóticos”. Também há quem se recorde do cheiro de chá.

Quanto a sabor, não é tão requintado quanto o cheiro na embalagem (segundo o meu ponto de vista), é um sabor doce relativamente frutado e assim, algo complexo. Vem agora o que mais me surpreendeu positivamente neste tabaco. Já conhecia de longa data os tabacos aromáticos da marca Harvest. Esses tabacos fazem bem jus ao aroma que prometem, mas, opinião pessoal, tornam-se rapidamente enjoativos, não sei bem explicar porquê, por vezes, chega a tornar-se complicado fumar um cigarro até ao fim, mesmo dentro dos diversos sabores, excluindo talvez o de mentol.

Quanto ao cheiro a queimar, não tenho qualquer opinião formada, não consigo perceber o cheiro do cigarro que estou a fumar e não tive oportunidade de ter outras pessoas a fumarem para perceber. Ainda assim a nível de feedbacks, sei que é doce, pode ser enjoativo dependendo das pessoas e destaca-se num ambiente de fumo dos demais odores.

Apesar de pessoalmente não o achar enjoativo de forma alguma, não creio que seja um tabaco aconselhado para todo o dia-a-dia. Nem sempre nos sentimos bem a fumar algo que toda a gente vai sentir que é diferente (sendo que Black Devil, e Amsterdamer, e alguns Harvest  já não são algo diferente, pois começa a ser normal a sua presença), este aroma não se confunde de maneira alguma com os tabacos aromáticos que por norma já sentimos “por aí” por isso, tenho que admitir que por vezes, se pode tornar desconfortável. Também há o facto de que com algumas comidas e/ou bebidas o nosso paladar altera-se portanto, não é de forma alguma excluída a possibilidade de ser enjoativo.

Não recomendo este cigarro com o habitual café, a mistura directa dos sabores fortes, pode ser desagradável.

O tabaco, devido ao seu aroma já bastante presente, creio que fique bem com mortalhas de papel simples, no entanto, fica algo especial com as mortalhas Pure Hemp (no caso, small, da Smoking).


Não deixa no entanto de ser uma  experiência que vale a pena ser conhecida.

terça-feira, fevereiro 8



ora bem, a pedido de um caro socio, dou assim o pontapé de saida a um blog sobre o maravilhoso mundo do tabaco de enrola
irei aqui falar de alguns tabacos que tenha exprimentado, descrevendo-os o mais proximo da realidade possivel. referencias a mortalhas também aqui serão feitas, enfim, um mundo está para vir