Aromatic Choice
É este o 1º tabaco.
Que coisa formidável. Para quem não conhece o tabaco é da Mac Baren, ao que me pareceu, marca com bastante nome do mundo dos tabacos para cachimbo. A meu ver, muitas marcas assim aproveitaram os seus recursos para responder à procura que há actualmente no tabaco de enrolar.
Passando ao que interessa. Este tabaco está actualmente ao preço de 5.50euros, traz 40g, tem uma embalagem semelhando à do Amsterdamer (papel por dentro de uma saca de plástico e a embalagem fecha estilo envelope). O corte é fino (mais fino que Amber Leaf), é um tabaco relativamente húmido. Estas qualidades, corte fino e um pouco húmido, tornam esta marca de tabacos, Mac Baren, das mais fáceis de enrolar. É extremamente fácil “moldar” o tabaco à mortalha. É só necessário ter o cuidado de não amassar demasiado o tabaco, pois devido à sua humidade, ele pode ficar demasiado junto e tornar difícil a passagem do ar pelo cigarro.
Quanto a sabor/cheiro (a queimar e na embalagem) é, modo geral uma coisa relativa, por isso vou tentar ser não muito específico e usar palavras não só minhas, mas também de outras pessoas que apreciaram o tabaco. Tem um cheiro (na embalagem) extremamente frutado, apesar de se notar claramente que é um frutado artificial. As frutas que representa são muito provavelmente exóticas com alguma acidez, nomeadamente a manga e/ou o pêssego/alperce. Devido ao seu cheiro notar-se que é sintético, pessoas apontaram como sendo cheiro de baton de cieiro e/ou mousse de frutos “exóticos”. Também há quem se recorde do cheiro de chá.
Quanto a sabor, não é tão requintado quanto o cheiro na embalagem (segundo o meu ponto de vista), é um sabor doce relativamente frutado e assim, algo complexo. Vem agora o que mais me surpreendeu positivamente neste tabaco. Já conhecia de longa data os tabacos aromáticos da marca Harvest. Esses tabacos fazem bem jus ao aroma que prometem, mas, opinião pessoal, tornam-se rapidamente enjoativos, não sei bem explicar porquê, por vezes, chega a tornar-se complicado fumar um cigarro até ao fim, mesmo dentro dos diversos sabores, excluindo talvez o de mentol.
Quanto ao cheiro a queimar, não tenho qualquer opinião formada, não consigo perceber o cheiro do cigarro que estou a fumar e não tive oportunidade de ter outras pessoas a fumarem para perceber. Ainda assim a nível de feedbacks, sei que é doce, pode ser enjoativo dependendo das pessoas e destaca-se num ambiente de fumo dos demais odores.
Apesar de pessoalmente não o achar enjoativo de forma alguma, não creio que seja um tabaco aconselhado para todo o dia-a-dia. Nem sempre nos sentimos bem a fumar algo que toda a gente vai sentir que é diferente (sendo que Black Devil, e Amsterdamer, e alguns Harvest já não são algo diferente, pois começa a ser normal a sua presença), este aroma não se confunde de maneira alguma com os tabacos aromáticos que por norma já sentimos “por aí” por isso, tenho que admitir que por vezes, se pode tornar desconfortável. Também há o facto de que com algumas comidas e/ou bebidas o nosso paladar altera-se portanto, não é de forma alguma excluída a possibilidade de ser enjoativo.
Não recomendo este cigarro com o habitual café, a mistura directa dos sabores fortes, pode ser desagradável.
O tabaco, devido ao seu aroma já bastante presente, creio que fique bem com mortalhas de papel simples, no entanto, fica algo especial com as mortalhas Pure Hemp (no caso, small, da Smoking).
Não deixa no entanto de ser uma experiência que vale a pena ser conhecida.